Tudo certo para o Corinthians neste começo de ano. Uma bagagem de campeão do mundo, Libertadores, contratações de jogadores pontuais, como Gil e Pato, além da torcida que, mesmo em jogos de pouca relevância, não consegue abaixar de 20 mil a presença no Pacaembu. Fato é que, assim como em 2012, o Timão está nas fases finais de Libertadores e Campeonato Paulista. Desta vez, com uma visão um tanto contraditória.
Quando teve de enfrentar a Ponte Preta, nas oitavas do Paulistão, o alvinegro entrou como grande favorito e não levou muita fé na força da Macaca. Na semana que antecedia a partida, apenas conversas sobre a competição internacional nos bastidores. Resultado: Ponte Preta eliminou o Corinthians em pleno Pacaembu.
Na Taça Libertadores, quando o confronto da final foi datada, contra o tradicionalíssimo Boca Juniors, o receio de uma partida na Bombonera era grande. Não era medo, veja bem, receio. O vencedor, todos sabemos: deu Timão na cabeça.
Este ano a história é diferente, os confrontos são os mesmos. A Ponte joga em casa, com o apoio da torcida. Sendo assim, o Corinthians já vê a Macaca com outros olhos e com muito mais respeito. O alvinegro de Campinas está entalado. Já o Boca, que vem da maior goleada sofrida nos últimos 10 anos e campanha irregular, já não oferece tanto perigo, teoricamente, no grande elenco corintiano.
É saber separar o trigo do joio, aprender com os erros e acertos de 2012, para obter sucesso nas duas competições. E pra isso, o Timão conta com um treinador fora de série, um elenco experiente, um histórico de títulos pra ninguém botar defeito. Vamos ver se eles são humanos! Porque errar uma vez é humano.
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