segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Seis é o número

Roger (5 letras) Federer (7 letras). Foi em uma média de 6 letras que o novo número 3 (metade de 6) do mundo venceu o Torneio dos Campeões em Londres neste domingo. A vítima da vez foi Tsonga, que complicou a vida do suíço no segundo set.

Parecia coisa do diabo, mas Federer logo tomou as rédeas da partida e depois de fazer 6 games a 3 no primeiro set e perder o segundo por 6 games a 7, fechou o jogo em mais um 6/3.

Com o título, Roger Federer levou o troféu de número 66 para casa e quem achava que o gênio do tênis estava em fim de carreira, se enganou.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dedéterminação

O Vasco venceu a Copa do Brasil com justiça, está com frequência nas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro pelo bom elenco que montou. Mas na Sul-Americana, a Cruz de Malta traz o velho futebol de raça, muita vontade e mais do que isso, muitos gols.

A vontade de ir ao estádio aumenta, a expectativa por belos jogos de futebol também. Só nos últimos dois jogos, o Vasco marcou 13 vezes. TREZE

Que transfira a alegria da classificação de hoje, de virada e de muita vontade para o Campeonato Brasileiro, para que assim, alguma equipe seja campeã com justiça do torneio. Justiça essa que ninguém alcançou até agora.

Agora, Dedé: Você é o cara.

domingo, 6 de novembro de 2011

Tira-se um coelho da cartola

Não que o Coelho tenha feito uma grande partida, porque não fez. O fato de ficar com maior posse de bola durante o segundo tempo não foi por mérito dos americanos, mas por total falha de Tite. Tirar um lateral e trocar por outro, sacar o Willian, melhor em campo até o momento para colocar Edenílson, não é tática de campeão.

Ou seja, o treinador/psicólogo alvinegro ou pensou que o empate "fora de casa" estava de ótimo tamanho, ou que venceria o jogo a qualquer momento. E foi justamente castigado com uma falha de Júlio Cesar, que sempre demonstrou insegurança nas bolas a meia-altura de longa distância.

Pensar que Atlético-MG e Figueirense estão jogando mais que o líder e provável campeão do Brasileiro, não é nenhum absurdo. Digo provável pelos próximos jogos do Corinthians no campeonato, ou será que não devo mais pensar assim?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Solta o verbo, Baixinho!

Romário não poupou suas palavras e desabafou no twitter durante a tarde/noite desta sexta feira. O baixinho falou sobre os rumores sobre a sua candidatura à prefeito do Rio de Janeiro e sobre a situação das obras para a Copa do Mundo, incluindo a FIFA. Com vocês, as palavras de Romário:

"Sobre a notícia de hoje sobre uma possível candidatura a Prefeitura do RJ, é verdadeira. Mas o partido prefere apoiar o prefeito atual. Apoio esse que não terá da minha parte. Infelizmente na política existem essas construções que eu não sou muito de acordo. Mas é a política... Fazer o que né?"

"Ouviram o que o Secretário da FIFA Jerôme Valcke declarou? Que nenhum político e nem o Romário vencerá a FIFA... Como se eu estivesse contra a FIFA. Na verdade sou a favor do Brasil, principalmente do povo. E a FIFA tem q entender e vou lutar por isso.....porque nenhuma entidade estrangeira estará acima da nossa soberania. E se eles querem briga, vão ter! Até porque eu também gosto! A FIFA terá um lucro de 3 a 4 bilhões e o COL de 1 a 2 bilhões. E não querem ter responsabilidade com nada. Não é uma sacanagem? Existem 46 a 47 artigos da Lei Geral da Copa. Eu farei dez emendas para que esses artigos sejam modificados e por isso eles estão pulando..."

"Em outras palavras, a FIFA vem aqui, ganha seu $$ , tem o seu lucro, não gasta nenhum e ainda quer estar acima da nossa constituição... Eu não falo pelos outros só por mim. Vou brigar com todas as minhas forças para que, por exemplo, a FIFA deixe no mínimo 10% do seu lucro para a educação do nosso país e o COL 20% para as entidades que cuidam de pessoas com deficiência. Se vou ganhar não sei... o pau vai quebrar! E detalhe: isenção de todos os impostos e o Gov. Federal arcará com todas as custas de todos os processos da FIFA e o COL que é o representante da FIFA no país não fala não faz nem opina em nada, ainda tem sociedade com a CBF e o Presidente dessas duas entidades...é a mesma pessoa."

"Sr. Ricardo Teixeira que segundo o contrato, poderá dividir os lucros como bem entenderem os sócios. E a gente só se f... Enfim, na concepção deles tá tudo certo! Por isso eu vou fazer a minha parte que é lutar para que não aconteçam esses absurdos com o nosso $$"

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Bate Bola com o ídolo colorado: Fernandão





Jogada de Mestres: Quando você atuava na França, o Fernando Carvalho, presidente do clube na época, fez um grande esforço pra te contratar. Essa negociação te influencia em algo ou serve como parâmetro, agora que atua como diretor de futebol?

Fernandão: Também, porque eu ter vindo pro Internacional se deu muito pela visita do Fernando em Goiânia, de olhar no olho e ver o compromisso do dirigente que queria algo realmente, então influencia. Agora, muito mais do aquilo, foi a convivência que tive durante quatro anos aqui dentro com o Fernando e sem duvida nenhuma é um dos grandes dirigentes que eu tive. Então sem dúvida nenhuma que influencia.

Jogada de Mestres: Você acompanhou de perto a evolução do Internacional, a estruturação e tudo mais. O que as diferencia dos outros clubes, brasileiros e estrangeiros? No que isso influenciou para que você se tornasse o ídolo que é?

Fernandão: Eu acho que o que me fez me tornar ídolo aqui dentro foram as conquistas, minha maneira de ser, minha maneira de agir, e de sempre demonstrar uma vontade imensa de vestir a camisa do Inter quando eu entrava em campo. Agora em relação a estruturação, quando eu cheguei em 2004 eu tava eu estava vindo da França, e não devia muito pra grandes clubes do futebol brasileiro. O tempo passa e hoje eu acho que o Inter ta muito atrasado na parte estrutural, principalmente de treinamentos, tanto do profissional quanto da base. Quase que paramos no tempo com as conquistas e hoje a estrutura realmente não é adequada e perdemos para muitos times do Brasil que tem uma estrutura de treinamento melhor. Não estou desmerecendo em nada o que nós temos. O que temos dá para sobreviver, tanto é que conquistamos títulos todos os anos. Mas a melhora e a evolução têm que sempre existir.

Jogada de Mestres: Seu nome é sempre associado ao Internacional, pelo fato de ter sido capitão do time nas duas das maiores conquistas do clube, que foram a Libertadores e o Mundial de 2006. Qual a sensação de ser o ícone dessas conquistas ter levantado os troféus e ser lembrado por todos os torcedores que acompanharam a trajetória desse time campeão?

Fernandão: Eu acho que eu tive a grande sorte de ter tido companheiros, um treinador excepcional na época, e um grupo que queria realmente aquilo que era o grande objetivo do clube. O grande mérito daquele grupo foi meu, do Clêmer e de outros grandes lideres, ter conseguido com que o grupo entendesse o nosso pensamento, a nossa vontade, o nosso desejo e nosso caminho acima de tudo. Mas eu não me associo com ícone. Eu acho que eu fui mais um. Fui capitão pela minha maneira, pela minha postura e lógico que acabo sendo marcado de uma maneira ou de outra.

Jogada de Mestres: O Mundial de 2006, por exemplo, foi o ápice da história do futebol do Internacional. Em relação à estrutura diferenciada do clube, o que foi essencial para que os jogadores tivessem as condições ideias de trabalho? O quanto isso facilitou no trabalho dos profissionais que estavam envolvidos nessas conquistas?

Fernandão: Eu acho que começou com a Libertadores de 2004, 2005, 2006. E até hoje nós temos uma boa estrutura, lógico que poderíamos estar melhor, mas temos uma boa estrutura. Acho que pra Mundial, foi a logística que nós tivemos de ter ido para o Japão um tempo antes, para se adaptar ao fuso-horário, à comida, ao frio, aos treinamentos, tudo isso influenciou. Para falar de estrutura, grande mérito para a logística do Inter daquela época, que escolheu bons locais de treinamentos, um grande hotel que nós ficamos, ou seja, tínhamos tudo que nós precisávamos para poder estar totalmente concentrado para o jogo.

Jogada de Mestres: Em 2008, quando saiu do Internacional, você prometeu voltar um dia ao clube, seja como jogador, como dirigente ou torcedor. Você hoje é o atual Diretor de Futebol do Internacional. Até que ponto o fato de ter sido jogador te ajuda nessa nova função? E quais são as dificuldades que você enfrenta agora fora das quatro linhas?

Fernandão: 100% acho. Só aceitei o convite porque era o Internacional, local que eu conheço, praticamente uma casa que eu tenho. Conheço as pessoas que trabalham ali dentro do futebol, as pessoas da administração, isso tudo influencia. Eu conheço a mentalidade do jogador, já que há pouco tempo eu estava do outro lado, e conheço o que o povo do sul gosta, o que o torcedor colorado gosta de ver no seu time, então isso ajuda bastante, faz com que eu possa cobrar conversar e, às vezes, motivar o jogador de uma maneira que um ou outro não conseguiria se não conhecesse a historia do Internacional.